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segunda-feira, abril 18, 2005

Cidade: Multidão clama por justiça à cadela Preta

Sábado. Uma bela tarde de outono, uma multidão espalhada ao longo de quatro quadras (segundo a Brigada Militar, 1,2 mil pessoas) percorre as normalmente desertas ruas de Pelotas nesse dia da semana com um objetivo: pedir por justiça a Preta, a cadela de rua morta na madrugada de 9 de março por um grupo de jovens que amarraram-na ao pára-choque traseiro do carro e arrastaram-na por cinco quarteirões até ficar estraçalhada.Idosos, jovens, adultos, crianças - muitos deles acompanhados de seus cães de estimação -, portadores de necessidades especiais em muletas e cadeira de rodas, professores e estudantes universitários, políticos, pessoas vindas de todos os cantos da cidade e também de outros municípios (Porto Alegre, Santa Maria, Rio Grande, por exemplo), gente que conhecia a cadela e gente que jamais a viu mas solidarizou-se com a causa. A maioria munido de algum artifício como adesivo, fita, faixa, cartaz ou camiseta.Agentes de trânsito e policiais militares fecharam as ruas que levavam ao local de concentração (esquina da Santa Cruz com Tiradentes) e acompanharam o trajeto, interrompendo as vias por onde passaria a multidão.A caminhada pela paz e pela justiça, como foi chamada pelos organizadores (um grupo de jovens pelotenses e porto-alegrenses), começou quase uma hora após o horário marcado. Um dos fatores que contribuiu para o atraso foi o grande interesse pelas camisetas de protesto - formou-se uma fila para efetuar a compra - e pelo abaixo-assinado. Todos queriam integrar o manifesto em favor da punição severa aos responsáveis pela morte do animal.CLAMOR Cansados de esperar, um grupo começou uma "falsa saída", subindo a Tiradentes. Após caminhar uma quadra, porém, os manifestantes foram detidos pelos organizadores da passeata, que haviam determinado o trajeto e orientou-os a voltar e seguir pela Santa Cruz em direção à General Telles.Já na saída houve gritos de "queremos justiça", "Preta" e muitas palmas ao passar pelo bar Bolicho, onde começou o episódio de 9 de março. Na frente da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), pela Gonçalves Chaves, as palavras de ordem mudaram para "fora assassino", "cadeia" e "abaixo a impunidade".A passeata que movimentou o centro da cidade e concentrou curiosos pelas calçadas deslocou-se até a Catedral São Francisco de Paula, onde muitos dos participantes se dispersaram. Dali, chegou à praça Coronel Pedro Osório e posicionou-se ao redor do chafariz, onde os manifestantes fizeram um minuto de silêncio a Preta, entoaram o Hino Nacional e fizeram a Oração de São Francisco, protetor dos animais.Emocionadas, algumas pessoas exigiam saber o nome dos rapazes envolvidos e pediam para ver suas fotos. Embora tivessem conhecimento da identidade dos principais suspeitos, os organizadores não revelaram seus nomes, seguindo instruções da Polícia. "Precisamos esperar. Nós vamos dizer os nomes, mas não agora", argumentou um deles. Nem todos, no entanto, ficaram convencidos. A manifestação terminou depois de alguns discursos e a promessa conjunta de não deixar o assunto cair no esquecimento.
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Fonte: Diário Popular de 18/04/2005

1 Comments:

At 11:54 AM, Anonymous Anônimo said...

Deveríamos arrastar os 3 canalhas com um carro, assim como fizeram com ela..

 

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