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segunda-feira, maio 09, 2005

Manifestantes recordaram a morte da cadela Preta

Correio do Povo - 09/05/05

Uma manifestação no Brique da Redenção, em Porto Alegre, lembrou, ontem à tarde, que há dois meses a cadela de rua Preta foi morta no centro Pelotas. Os defensores da punição para os acusados de amarrar Preta no pára-choque de um carro e arrastá-la por seis quadras, até a morte, escolheram o Dia da Mães para voltar à rua. Preta estava prenhe quando foi morta Com cartazes, faixas, camisetas com a fotografia de Preta e a palavra justiça, pessoas de todas as idades pediram proteção aos animais e mais rigor na legislação para casos como esse.

Entre os manifestantes estavam três pessoas de Pelotas que viram Preta ser, primeiramente, amarrada por oito a nove jovens a um poste próximo ao bar onde o grupo se divertia. Michele Silva, que denunciou o crime, destaca que o fato de os restos do animal e das crias terem desaparecido não impede que os culpados sejam punidos, pois há 17 testemunhas. Ela pretende ir a Brasília, em junho, para entregar um dossiê do caso ao presidente Lula e pedir mudança na legislação, para que a pena seja prisão em regime fechado. A Polícia indiciou quatro estudantes por envolvimento na morte da cadela.

1 Comments:

At 3:57 AM, Anonymous Anônimo said...

Fundamental a mudança da pena para os crimes com características de crueldade contra animais. Considerar tais crimes como de "menor potencial ofensivo" é olhar superficialmente para o caráter evidentemente degradado e perigoso de quem os comete. Muito embora cientistas e professores da área biológica utilizem animais das formas mais torpes e inúteis, sem a menor dor na consciência. Talvez no início a sintam. Mas com o passar do tempo, se insensibilizam.
O mesmo acontece com quem crudeliza animais. Hoje, é um cão; amanhã, uma criança; adulto, bate na mulher; na escola,ofende o colega de outra raça; na rua, zomba do gay, do deficiente mental.
É isso: como disse o Professor João Epifânio Régis de Lima -autor de "Vozes do Silêncio"- é a cultura da dominação. O dominador, o ser humano, na sua antropocentricidade intitulou-se o "rei da natureza". Mas um rei sem uma réstea de iluminismo.
Ana Lúcia Leão, jornalista. Origem: Recife-PE.

 

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