Para entrar em contato, escreva para justicaparapreta@gmail.com



Para ver o vídeo sobre a Verdade sobre os Pibulls, acesse o post aqui.

quinta-feira, maio 05, 2005

Zero Hora - Polícia indicia quatro jovens no caso Preta

Um dos suspeitos de amarrar a cadela a um carro e arrastá-la pelas ruas de Pelotas é acadêmico de Direito
FÁBIO SCHAFFNER/ Casa Zero Hora/Pelotas


Após 27 dias de investigação, a Polícia Civil indiciou ontem quatro jovens no inquérito que apurou os maus-tratos contra a cadela Preta, em Pelotas.
Três jovens, dois deles universitários, são suspeitos de atar o animal a um carro e arrastá-lo por mais de 500 metros, em Pelotas. Um quarto estudante, também universitário, foi indiciado por falso testemunho.
Segundo o delegado Osmar dos Anjos, Fernando Siqueira Carvalho, 22 anos, estudante de Engenharia Agrícola, Marcelo Ortiz Schuch, 21 anos, aluno de pré-vestibular, e Alberto Conceição da Cunha Neto, 21 anos, estudante de Direito e de Engenharia Agrícola, estariam no Ka que puxou a cadela.
O indiciamento foi por crime ambiental, cuja pena vai de três meses a um ano de detenção, além de multa. O caso mais grave é o de Marcelo Oliveira D'Ávila, 23 anos, estudante de Direito, indiciado por falso testemunho, crime cuja pena varia de dois anos a quatro anos de reclusão.
Conforme o delegado, D'Ávila se apresentou espontaneamente à polícia na tentativa de inocentar os amigos. - O depoimento dele foi desconstruído pela investigação - resumiu Osmar dos Anjos.
Com quase 200 páginas, o inquérito foi remetido à Promotoria Criminal de Pelotas. Os promotores têm 15 dias para decidir se denunciam os indiciados ou pedem novas investigações. Como não foi encontrado o corpo da cadela e nenhuma testemunhas disse ter visto os restos mortais, a polícia não afirma que o animal foi morto pelos jovens. - Não temos provas de que a cadela realmente foi morta. Apenas de que foi arrastada - esclarece Osmar. De acordo com a apuração policial, o suposto crime teria ocorrido na madrugada de nove de março, nas proximidades da Universidade Católica de Pelotas. Os quatro jovens bebiam em um bar e teriam se incomodado com os latidos de Preta, uma cadela vira-latas que vivia nas ruas e era alimentada por moradores das redondezas. Em depoimento à polícia, os jovens admitiram que ataram o animal a um poste, mas negaram tê-lo arrastado por cinco quadras, preso ao pára-choques do Ka. O carro, de Cunha Neto, e três cordas apreendidas na casa dele foram periciados, mas o Departamento de Criminalística ainda não concluiu os laudos. - A ausência dos laudos não compromete o inquérito. Ouvimos mais de 15 testemunhas, e há elementos suficientes para o indiciamento - diz o delegado. Preta estava prestes a dar à luz. A notícia da crueldade repercutiu em todo o país.
( fabio.schaffner@zerohora.com.br )
Saiba mais
Indiciamento

Ocorre quando o delegado, ao final do inquérito policial, acredita ter indícios razoáveis da autoria do crime. Ele faz um relatório com os indícios, indicando o crime supostamente ocorrido. O inquérito é encaminhado ao Ministério Público. Indiciados não podem ser considerados culpados pelo crime.
Contraponto
Nenhum dos quatro indiciados foi localizado ontem por Zero Hora para comentar a conclusão do inquérito:
A reportagem esteve nas casas de Fernando Siqueira Carvalho e de Marcelo Oliveira D'Ávila, mas ninguém atendeu. Em Piratini, ZH falou com o avô de D'Ávila, mas ele disse que não sabia como localizar o neto. Na casa de Marcelo Ortiz Schuch, em Pelotas, o pai do rapaz não quis se manifestar. O advogado Renato Varotto, contratado na noite de ontem, informou que ainda não teve acesso ao inquérito, mas afirmou que "houve um crime ambiental somado à histeria coletiva". Ele disse ainda que se manifestaria com mais precisão quando estivesse a par do inquérito. Na casa de Alberto Conceição da Cunha Neto, em Pelotas, ninguém atendeu ao telefone. Até o fechamento dessa edição, o advogado dele, Henrique Boabaid, não havia retornado as ligações de ZH.

Diário Popular - Polícia indicia quatro pela morte de cadela

A Polícia Civil indiciou ontem quatro estudantes por envolvimento no Caso Preta.

Alberto Conceição da Cunha Neto, de 21 anos, Fernando Siqueira Carvalho, de 22 anos e Marcelo Schuch, de 21 anos, são acusados de participarem da morte da cadela, arrastada presa ao pára-choque de um Ford/Ka, no centro da cidade. Marcelo Oliveira D`Ávila, de 22 anos, foi incluído no inquérito por falso testemunho. Os nomes dos suspeitos foram divulgados em entrevista coletiva, pelo delegado Osmar dos Anjos, acompanhado do promotor Paulo Charqueiro.Neto, Schuch e Carvalho foram enquadrados pela polícia conforme a Lei 9.605/98, que trata dos crimes ambientais .

No caso de condenação, a pena prevista vai de três meses a um ano de detenção e multa. Já D`Ávila, que segundo o delegado teria se apresentado espontaneamente e prestado falso testemunho para inocentar os demais, se for considerado culpado pode pegar até seis anos de detenção. Ambos os crimes não prevêem pedido de prisão preventiva. Dos indiciados, Neto é o único morador em Pelotas. Segundo a polícia os outros três residem em Piratini. Os estudantes negam a autoria do crime. "Confirmaram que estavam no local, viram a cadela, chegaram a amarrar no poste, mas negam que tenham arrastado", relatou.As supostas provas do delegado contra os estudantes se baseiam no relato de testemunhas. Pelo menos 15 pessoas foram ouvidas no inquérito. O auto de corpo de delito teve de ser feito de forma indireta, porque os pedaços do animal não foram encontrados. "Quando fomos avisados do crime já tinham decorridos 30 dias", justificou. Duas perícias laboratoriais pedidas pela polícia ainda aguardam resultado no Instituto Geral de Perícias (IGP). Entregue o inquérito, o Ministério Público (MP) tem agora 15 dias de prazo para apresentar a denúncia. "Salvo se for necessário solicitar mais diligências", alertou o promotor Charqueiro. Devido ao indiciamento por falso testemunho, o caso pode sair da esfera da Promotoria de Justiça Especializada, que trata dos crimes ambientais, para a 3ª ou 4ª Promotoria Criminal. AntecedentesDos quatro indiciados, dois têm antecedentes policiais. Alberto Conceição Neto por maus-tratos contra animal (a morte de uma cadela boxer a tiros na praia do Laranjal em 2003) e por posse ilegal de arma. Marcelo Oliveira D`Ávila por ameaça, perturbação do sossego alheio e dano.

Polícia indicia quatro pessoas pela morte da Preta!!!!

A polícia indiciou nesta quarta, dia 4, quatro pessoas suspeitas da morte da cadela Preta, em Pelotas. O animal foi morto por jovens na madrugada do dia 6 de abril, ao ser amarrado ao pára-choque de um veículo e arrastado por mais de cinco quadras.
Três acadêmicos de Direito foram indiciados por crime ambiental e um outro jovem foi indicado por falso testemunho. Segundo o delegado Osmar dos Anjos, Fernando Siqueira Carvalho, 22 anos, Marcelo Ortiz Schuch e Alberto Conceição da Cunha Neto, ambos de 21 anos, estavam no Ka que puxou a cadela. Eles estão sujeitos a uma pena de três meses a um ano de detenção, além do pagamento de multa.
O caso mais grave é o de Marcelo Oliveira D'Ávilla, 23 anos, indiciado por falso testemunho, cuja pena varia de dois anos a quatro anos de reclusão. Conforme o delegado, D'Ávilla se apresentou espontaneamente à polícia na tentativa de inocentar os amigos, mas o depoimento dele foi desconstruído pela investigação.
Com informações da Rádio Gaúcha e jornal Zero Hora.

quarta-feira, maio 04, 2005

Passeata em Pelotas

Pessoal, alguém tem alguma notícia sobre a provável passeata que ocorreria neste domingo em Pelotas?? Se tiver, coloque nos comentários!

Programa Dia a Dia - Hoje na TV Bandeirantes 8:30 as 10:45

Assistam hoje no programa Dia a Dia, da TV Bandeirantes a matéria sobre os maus tratos aos animais! Irá aparecer o caso da Preta.

terça-feira, maio 03, 2005

Faça parte desta luta!

Agora que foi entregue à UCPel o requerimento solicitando a expulsão dos assassinos que estudam lá, pela ONG SOS Animais, vamos fazer nossa parte!

Envie e-mail aos membros da Administração da UCPel, pedindo a expulsão dos assassinos da Preta:

Chanceler Dom Jayme Henrique Chemello - domjayme@phoenix.ucpel.tche.br
Reitor Prof. Alencar Mello Proença - amepro@phoenix.ucpel.tche.br
Pró-Reitora de Graduação Profa. Dra. Myriam Siqueira da Cunha - myriam@atlas.ucpel.tche.br
Pró-Reitor Administrativo Bacharel Carlos Ricardo Gass Sinnott - crgsctb@phoenix.ucpel.tche.br
Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Prof. Dr. William Peres - william@phoenix.ucpel.tche.br

Segue uma sugestão de mensagem a ser enviada:

Prezados Senhores
Chanceler, Reitor e Pró-Reitores:
Sou de [Nome da Cidade e Estado] e a finalidade deste e-mail é para solicitar por parte desta instituição a punição dos assassinos da cachorrinha Preta de sua Universidade. Já temos conhecimento de que foi enviado a vocês o requerimento pedindo a expulsão desses criminosos, mas gostaríamos de reforçar que a sociedade realmente está indignada e quer a punição em todos os sentidos contra os culpados.
Assim como eu, milhares de pessoas no Brasil e no mundo estão atentos aos fatos e aguardam uma resposta das autoridades e agora por parte da Universidade Católica de Pelotas. Acreditamos que seria muito ruim para a sua imagem ter seu nome vinculado a estas pessoas que, sem motivo algum, cometeram um ato bárbaro e covarde. Não punir estes alunos seria compartilhar de suas idéias e defender seus atos.
O que a sociedade gostaria de ver é que não haverá tolerância por parte da universidade como houve no caso do estudante Edison Tsung Chi Hsueh que morreu afogado em 1999 em um trote na USP e nada foi feito. Um dos culpados se formou e agora exerce a profissão de médico, confiaria seus familiares a um deles?

Certos de que darão especial atenção ao caso assino abaixo,

[Nome]

Expulsão dos envolvidos da UCPel

Gente, a SOS Animais já entregou requerimento de expulsão dos envolvidos na Universidade Católica de Pelotas.
Se alguém conhece, com certeza alguém que seja da Universidade Federal, favor entrar em contato pelo e-mail: sosanimais@via-rs.net. O requerimento é baseado no próprio regimento interno das Universidades. O principal envolvido (dono do carro) já está respondendo a dois outros processos criminais.

Prefeitura se pronuncia no Diário Popular

Coluna Ponto de Vista de 30/04(http://www.diariopopular.com.br/30_04_05/ponto_de_vista.html)
Sobre o caso Preta
Algumas pessoas estranharam o fato de que o prefeito de Pelotas tenha mantido silêncio a respeito do caso da cadela Preta quando este ganhava as páginas de todos os jornais do país. Ora, num caso em que a prefeitura não tem responsabilidade sobre a punição dos culpados, seria fácil dizer o que todos esperavam ouvir e ganhar notoriedade às custas de um ato tão brutal. Não é esta nossa prática.Passado o momento mais crítico, tenso e dramático do triste episódio da morte da cadela Preta, o governo municipal vem, oficialmente, se manifestar a respeito do acontecimento que, por razão lamentável, colocou o nome de Pelotas na mídia nacional e internacional.Em primeiro lugar, é preciso dizer que lamentamos profundamente a barbárie cometida nas ruas de Pelotas. O que choca, mais que tudo, é a brutalidade e a crueldade cometidas contra um animal indefeso. Animal, é verdade, mas um ser vivo digno do respeito mais básico que devemos ter para com a vida. Lamentamos, em especial, o fato de que tenham sido jovens os autores da violência. É dos jovens que esperamos a rebeldia e as ações de vanguarda, mas o que é ser inovador, rebelde e livre na sociedade em que vivemos? Romper as convenções certamente não será reproduzir a violência urbana, a covardia e a falta de amor a que somos expostos todos os dias. Dos jovens esperamos as novas idéias, surpreendentes e inusitadas como a reação daqueles que foram às ruas manifestar sua indignação com a barbárie, a crueldade e a insensibilidade. Dos jovens esperamos o sentimento sempre renovado do respeito, da alegria e da solidariedade.A prefeitura de Pelotas quer se solidarizar com aqueles que sofreram e se indignaram com este ato de violência, com as sociedades protetoras de animais e com os inúmeros autores de artigos, e-mails e cartas que circularam pelo mundo sobre o caso Preta.Este é o momento adequado para expormos a situação difícil que Pelotas enfrenta na questão dos animais de rua. Temos mais de 60 mil cães nas ruas, maltratados e abandonados, que constituem um grave problema de saúde pública. Não há meios de resolver este problema a curto prazo. Nosso plano de governo é explícito nesta questão: queremos recolher os animais para que sejam submetidos à esterilização e devolvidos às ruas, como manda a lei municipal que rege o assunto. Vamos propor um convênio com a Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas, para que os estudantes possam colaborar com o projeto e temos confiança de que a população será nossa parceira para resolver o problema, adotando os cães recolhidos ao canil municipal.Por fim, deixamos nossa convicção de que Pelotas nunca mais será notícia nacional e internacional por atos de violência e de desrespeito à vida.
Bernardo de Souza
Prefeito de Pelotas

segunda-feira, maio 02, 2005

Neste domingo, tivemos duas reportagens na TV sobre o caso da Preta!

Um no Late Show da Rede TV, eles não mostraram as fotos dos assassinos como prometido (deve ser porque o delegado não encerrou o caso e com isso não liberou o nome dos suspeitos, que todos nós já conhecemos né?), mas mostraram que estão e vão continuar de olho!


A outra reportagem saiu no tele domingo (RBS TV),sobre maus tratos aos animais.Mostraram o caso do Nick, o cãozinho que sobreviveu após andar vagando pelas ruas com uma faca enorme cravada na cabeça. Hoje ele tem uma dona e é muito feliz.Que bom seria se todos tivessem um final feliz desses!
Mostraram o caso do filhote de rotweiller assassinado pelo próprio dono em SC, por estar mexendo no lixo de casa, uma crueldade sem tamanho, a população fará uma passeata no dia do julgamento desse assassino!Mostraram o caso da Preta, com a passeata em Pelotas, os sites na internet, uma psicóloga comentando que a maioria absoluta dos serial killers dos EUAS antes de virarem assassinos de pessoas, matam animais, numa espécie de treinamento para no futuro matar as pessoas. Também mostraram outros casos de animais mortos, com fotos, foi bem chocante, é um tipo de coisa que me deixa muito pra baixo, mas são coisas que devem ser mostradas na TV, para que as pessoas tenham consciência dos maus tratos aos animais. É a dura realidade no nosso país. É preciso uma conscientização, antes que nós sejamos as próximas vítimas destes monstros num futuro bem próximo.
Na matéria, entrevistaram um funcionário (acho que era um editor) do Diário Catarinense, dizendo que neste ano as cartas e emails para o jornal pedindo reportagens e justiça no mau trato aos animais superaram todos os outros tipos de mensagens, que antes eram campeãs, como segurança, saúde e trânsito. E isso é muito bom! Mostra que a população está se mobilizando, e precisamos continuar assim, lutando por leis mais severas em crimes como o ocorrido com a Preta.

A parte mais triste da reportagem foi a que falou das leis que são muito brandas. Eu não sabia disso, mas penas com menos de 2 anos são transformadas em multas e/ou serviços a comunidade quase que automaticamente. Como a pena de crimes ambientais é de 3 meses a um ano de prisão, é triste ver que os assassinos provavelmente sairão impunes.Não podemos deixar isso acontecer!!!