Para entrar em contato, escreva para justicaparapreta@gmail.com



Para ver o vídeo sobre a Verdade sobre os Pibulls, acesse o post aqui.

sexta-feira, abril 22, 2005

Envie uma CARTA à Delegacia

Envie uma CARTA à Delegacia, aos cuidados do Delegado Osmar Silveira dos Anjos. Peça que ele se pronuncie, e exija justiça!

Endereço:
Rua Félix da Cunha, 302,
Centro, CEP 96010-000,
Pelotas, RS.

(PS: valeu pela dica, pessoal!)

Envie um pedido de elaboração de Projeto de Lei a todos os Deputados Federais!

No site da Câmara dos Deputados (http://www.camara.gov.br/), clicando em "deputados" no menu à esquerda, abre uma tela onde tem a opção "Fale com o deputado" (embaixo, à direita). Clicando no link "Fale com o deputado" abre um formulário onde é possível postar mensagens para TODOS de uma só vez. É só preencher os campos, escrever a mensagem, e mandar bala!

Exemplo de mensagem:
Senhor Deputado:
Venho solicitar a Vossa Excelência um minuto de atenção.
Em março passado ocorreu um crime bárbaro praticado contra uma cadela de rua prenhe (Preta). Ela foi amarrada ao pára-choque de um carro e arrastada por cerca de 5 quarteirões, o que provocou sua morte e também a morte dos filhotes que ela carregava no ventre. Tal fato teve repercussão internacional e há um abaixo-assinado circulando na internet que já colheu, até o momento, mais de 23.000 assinaturas de pessoas que querem a punição severa dos responsáveis. Entretanto, como a lei penal brasileira é extremamente branda, o máximo que acontecerá aos assassinos será prestarem serviços à comunidade. Temos visto crimes bárbaros sendo cometidos em nosso país diariamente, seja contra humanos ou contra animais. Ambos sentem a mesma dor. Urge modificar as penas previstas nas leis brasileiras. As pessoas estão cansadas, descrentes da justiça e revoltadas. Peço-lhe que proponha, na qualidade de representante desse povo que está cansado de tanta impunidade, Projeto de Lei prevendo penas mais severas para crimes cometidos com requintes de crueldade, seja qual for a vítima (humano ou animal). Só com penas mais duras podemos ter esperança de amenizar os alarmantes índices de violência em nosso país. Basta de tantos benefícios aos apenados, basta de penas alternativas e regimes especiais para pessoas que cometem crimes como esse. Essas 23.000 pessoas (por enquanto) contam com sua colaboração. Abaixo, links para o site do abaixo-assinado referido acima e para o site centralizador de notícias sobre o crime. Obrigada!
www.petitiononline.com/CF060375
www.justicaparapreta.blogspot.com

CONTINUE ENVIANDO MENSAGENS DIARIAMENTE PARA OS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS E JORNAIS. Não podemos deixar este crime cair no esquecimento. Hoje novamente não saiu nenhuma notícia sobre o crime contra a Preta, e até agora o Delegado não se pronunciou. A pressão tem que continuar, para conseguirmos JUSTIÇA.

quarta-feira, abril 20, 2005

Nenhuma notícia foi publicada ontem...

Ontem e hoje nenhuma notícia sobre o caso da Preta foi publicado, nem o jornal de Pelotas (Diário Popular) tocou no assunto.Por favor, não parem com os emails! Não podemos deixar o caso cair no esquecimento!Temos que continuar enviando mensagens diariamente para os órgãos responsáveis e para os meios de comunicação.
Texto sugerido para enviar:
Prezados senhores,
Sou de e gostaria de lembrá-los que eu e milhares de outros brasileiros estamos de olho em Pelotas e continuamos esperando a prisão dos covardes assassinos da cachorrinha Preta. Por que tanta demora? Quero uma ação rápida da polícia e o fim da impunidade nesse país!
Atenciosamente,
Nome
ddd/fone
Cidade/Estado

Envie para todos os endereços da lista abaixo! Vamos retomar o controle da comunidade e trabalhar, pois é para isso que estamos aqui!Ligue para a Delegacia Responsável pelo caso: fone: (53) 227.0933 e fale com o Delegado Osmar Silveira dos Anjos.
Envie e-mails para:
DELEGACIA RESPONSÁVEL PELO CASO: pelotas-dp01@policiacivil.rs.gov.br
Delegacia Regional: pelotas-drp@policiacivil.rs.gov.br (falar com o delegado Regional: Delegado Machado)
Ministério Público do RS: cgmp@mp.rs.gov.br
Câmara de Vereadores: camara@camarapel.rs.gov.br fone (53) 2845400
Prefeitura: gabinete.prefeito@pelotas.com.br fone: (53) 2257355
Promotoria de justiça de defesa do meio ambiente: meioambiente@mp.rs.gov.br
Centro de apoio de defesa do meio ambiente: caoma@mp.rs.gov.br
IMPRENSA
Jornal Zero Hora: leitor@zerohora.com.br
Jornal Diário Popular de Pelotas: gilvan@diariopopular.com.br e alvaro@diariopopular.com.br

LEIS DOS CRIMES AMBIENTAIS - lei 9.605, de fevereiro de 1998

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Capítulo V - Dos Crimes contra a Fauna
artigo 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
** Reparem que está escrito E multa e não OU multa.
Parágrafo 2 - A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorrer morte do animal.

terça-feira, abril 19, 2005

Algum advogado?

Estou procurando algum contato com advogados que conheçam as leis que possam punir os culpados do crime contra a Preta, porque cada um fala uma coisa, e eu não quero deixar que a pena se transforme em pagamento de cestas básicas.
Se alguém tiver este conhecimento, ou souber de alguém que possa ajudar, por favor, coloque no comentário!
Estão falando em ação conjunta, em crime ambiental que não dá em nada, em conversa com o juiz e eles ficam liberados por serem réus primários, eu não sei no que acreditar...Precisamos saber o que podemos fazer para aumentar a pena, não permitir que seja possível o pagamento de fiança, etc...
Fico feliz em saber que tem muita gente comovida com o caso e tentando ajudar de todas as formas possíveis.
Vamos continuar assim! O importante é não deixar essa triste história ficar passado. Ela não pode terminar assim, ela tem que servir como lição para os que cometem crimes contra a VIDA. Eles tem que saber que serão punidos.

Grupo Criado!

Este grupo foi criado para discutir, criar e organizar manifestações em busca de Justiça para a Preta.
Como a comunidade do Orkut está sendo invadida por pessoas que não apóiam a nossa causa e estão somente atrapalhando nossa mobilização, foi criado este grupo, onde não serão aceitas pessoas como essas...
Se você deseja entrar no grupo, envie email p/ justicaparapreta-subscribe@yahoogrupos.com.br
Regras do Grupo:
Não serão aceitos tópicos cujo assunto seja diferente do nosso objetivo; Pessoas que insistirem com isso, serão banidas.
Não envie anexos, se for necessário, envie um link, para quem desejar ver o anexo acessar o site. Isto evitará que nossas caixas postais fiquem lotadas.

Enviar mensagem:
justicaparapreta@yahoogrupos.com.br

segunda-feira, abril 18, 2005

Acredito que toda esta mobilização é um marco na história de proteção aos animais aqui no Brasil. Estamos muito unidos, e isso nos dá muita força! Estamos pedindo justiça pela Preta, e também pedindo um BASTA: Chega de violência contra os animais! Porque casos como o da Preta infelizmente ocorrem todos os dias no nosso país. Temos que aproveitar o grande espaço que a mídia está proporcionando a este tema, que fez com que a notícia chegasse a veicular em jornais e televisão por todo o Brasil, e continuar pedindo punição aos culpados! E que a pena não seja tranformada apenas em doação de cestas básicas... Não vamos deixar este crime cair no esquecimento.Continue enviando emails de protesto e telefonando, pedindo justiça pela Preta:
Zero Hora: leitor@zerohora.com.br Diário Popular: gilvan@diariopopular.com.brMinistério Público de Pelotas: mppelotas@mp.rs.gov.br Promotoria de justiça de defesa do meio ambiente: meioambiente@mp.rs.gov.br Centro de apoio de defesa do meio ambiente: caoma@mp.rs.gov.brPrefeitura de Pelotas: fala@pelotas.com.br e gabinete.prefeito@pelotas.com.br fone: (53) 2257355CRPO SUL: crposul@csj.com.brDelegacia Regional: pelotas-drp@policiacivil.rs.gov.br Delegado Regional Machado Câmara de Vereadores: camara@camarapel.rs.gov.br fone (53) 2845400DELEGACIA RESPONSÁVEL PELO CASO: pelotas-dp01@policiacivil.rs.gov.br fone: (53) 2270933 Falar com Delegado Osmar Silveira dos Anjos

Dono do bar conta como aconteceu - Diário Popular 18/04/2005

Robson de Carvalho Pereira, o jovem de 25 anos que atende no turno da noite no Bar Bolicho, situado na esquina das ruas Gonçalves Chaves com General Telles, que pertence à sua família, conta o que aconteceu na madrugada de 9 de março:"Era um grupo de uns oito ou dez caras, que ficaram bebendo na calçada, do lado de fora do bar. Depois de algum tempo, alguns deles partiram em um dos carros. Pouco depois, por volta das 2h, vi que um deles levava uma corda nas mãos. Achei que estavam tramando alguma coisa, dei a volta por dentro do bar e saí pela porta lateral, de serviço. Foi quando vi que eles tinham amarrado a Preta pelo pescoço, no poste. Disse a eles que não precisavam fazer isso porque ela era mansa e não fazia mal a ninguém e desamarrei a cadela. Eles não gostaram, me chamaram de 'protetor dos animais' com deboche e riram. Não respondi, chamei a Preta perto da porta de serviço, dei comida a ela e depois entrei novamente para o bar, para continuar atendendo. "Após uns cinco ou dez minutos, eles começaram a pagar as cervejas com pressa. Fiquei prestando atenção porque sabia que tinham ficado bravos comigo e pensei que podiam roubar uma cadeira ou algo assim. Foi tudo muito rápido, quando cheguei na porta da frente do bar, eles já estavam dentro dos carros. O primeiro veículo arrancou com velocidade, deu um tirão, e a cadela, que tinha sido amarrada no pára-choque traseiro, saiu de arrasto. O outro carro saiu acompanhando atrás."

Abaixo-assinado pede mais rigor do Código Penal

Durante todo o domingo, um grupo de seis pessoas fez um protesto pelo caso Preta na avenida Bento Gonçalves. Ao lado do Altar da Pátria, faixas pediam punição aos culpados pela morte da cachorra, enquanto eram recolhidas assinaturas para um documento que pedirá maior rigor no Código Penal. "A lei federal 9.605/98 é muito branda. Crimes como o caso da cadela Preta devem ser tratados como maus-tratos e receber punição mais severa", argumentou Sílvia Helena Medeiros. A manifestação teve apoio de Arnaldo Etchalus, o Surdina, administrador do Canil Municipal. A meta do grupo é conseguir três mil assinaturas. Contatos pelos fones 9107-8595 (Sílvia) e 225-1631 (Ana Paula).

Pedido de justiça vai às ruas

No final de semana, centenas de pessoas participaram de manifestações em Pelotas e em Porto Alegre
A morte da cadela Preta, amarrada a um carro e arrastada pelas ruas de Pelotas até a morte, comoveu milhares de pessoas, gerando manifestações neste final de semana na cidade da Zona Sul e em Porto Alegre.
Por meia hora, Catarina Vieira Rodrigues, 82 anos, esqueceu a inflamação nas veias das pernas e a pressão alta que tornam caminhadas proibitivas.
Quase arrastada por Cida - uma fila de estimação de 60 quilos -, e vestida em tons de luto, Catarina deixou sua casa no bairro Cidade Baixa e se juntou a dezenas de pessoas que protestaram ontem à tarde em Porto Alegre pela morte de Preta.
- Tenho problemas para caminhar, mas quando soube da passeata fiz questão de vir de qualquer jeito. O que fizeram foi uma barbaridade - comentou Catarina, ao se juntar ao grupo de cachorreiros que portavam cartazes e gritavam "Eta, eta, eta, justiça para Preta", no Parque Farroupilha.
Catarina tem fortes razões para amar os cães. Viúva, morando sozinha, a idosa encontrou na cadela Cida a companhia que faltou após a morte do marido.
- A Cida apareceu recém-nascida na minha casa da praia há 10 anos. Estava com muito frio, quase morta. Eu a curei, e hoje ela é minha parceira de todas as horas. Tem babá e até dorme comigo todas as noites na minha cama - comentou Catarina.
A passeata na Capital foi organizada pela pedagoga Aletea Kurtz, 30 anos, dona de sete gatos e de uma cadela, que convocou amigos pelo telefone e via Internet a partir da sexta-feira.
- Mataram a Preta simplesmente por diversão - lamentou.

Protesto durou duas horas em Pelotas

Entre gritos de ordem e latidos, os pelotenses protestaram, no sábado, pela morte de Preta. A história da cadela prenha serviu de motivação para mobilizar centenas de pessoas. A maioria levou seu animal de estimação.
A manifestação se estendia por mais de quatro quadras. Enquanto cumpria o percurso feito pelo veículo que matou Preta, o público pedia paz e justiça e gritava o nome da cadela. A cidade parou para ver o protesto. Em portas, janelas e calçadas, moradores exibiam seus bichinhos no colo ou em coleiras. Foi como se Pelotas quisesse se desculpar pela atrocidade.
- Meu cão, o Antônio Carlos, é como se fosse um membro da família. Dorme comigo e come sobremesa. Não consigo entender como alguém pode ter tido coragem de fazer tamanha atrocidade - disse a pelotense Mirta Cardoso, com o cachorro no colo, vestindo uma coleira com a palavra justiça.
Grupos de diferentes cidades gaúchas participaram da caminhada, que durou quase duas horas e se encerrou na Praça Coronel Pedro Osório com um minuto de silêncio, o Hino Nacional e a oração de São Francisco de Assis.
Polícia não divulga nomes dos envolvidos
- Queremos que este caso sirva de exemplo. Os animais têm direitos que precisam ser respeitados - afirmou a presidente da Associação Protetora dos Animais de Canoas, Eliane Tavares.
Para a advogada Fáride da Costa Pereira, de Porto Alegre, é preciso fazer algo para barrar atos de brutalidade contra os bichos. O caso Preta seria o momento de questionar se as leis do país estão sendo cumpridas.
- Viemos chorar pela Preta, pedir que sua morte sirva para evitar outros casos de maus-tratos e alertar à sociedade para denunciar essas atrocidades - destacou Fáride.
Na semana passada, a polícia informou que indiciará três suspeitos por crime ambiental. Um carro e uma corda foram apreendidos. Os nomes dos envolvidos não estão sendo divulgados pela polícia.
(
caroline.torma@zerohora.com.br )

Cidade: Multidão clama por justiça à cadela Preta

Sábado. Uma bela tarde de outono, uma multidão espalhada ao longo de quatro quadras (segundo a Brigada Militar, 1,2 mil pessoas) percorre as normalmente desertas ruas de Pelotas nesse dia da semana com um objetivo: pedir por justiça a Preta, a cadela de rua morta na madrugada de 9 de março por um grupo de jovens que amarraram-na ao pára-choque traseiro do carro e arrastaram-na por cinco quarteirões até ficar estraçalhada.Idosos, jovens, adultos, crianças - muitos deles acompanhados de seus cães de estimação -, portadores de necessidades especiais em muletas e cadeira de rodas, professores e estudantes universitários, políticos, pessoas vindas de todos os cantos da cidade e também de outros municípios (Porto Alegre, Santa Maria, Rio Grande, por exemplo), gente que conhecia a cadela e gente que jamais a viu mas solidarizou-se com a causa. A maioria munido de algum artifício como adesivo, fita, faixa, cartaz ou camiseta.Agentes de trânsito e policiais militares fecharam as ruas que levavam ao local de concentração (esquina da Santa Cruz com Tiradentes) e acompanharam o trajeto, interrompendo as vias por onde passaria a multidão.A caminhada pela paz e pela justiça, como foi chamada pelos organizadores (um grupo de jovens pelotenses e porto-alegrenses), começou quase uma hora após o horário marcado. Um dos fatores que contribuiu para o atraso foi o grande interesse pelas camisetas de protesto - formou-se uma fila para efetuar a compra - e pelo abaixo-assinado. Todos queriam integrar o manifesto em favor da punição severa aos responsáveis pela morte do animal.CLAMOR Cansados de esperar, um grupo começou uma "falsa saída", subindo a Tiradentes. Após caminhar uma quadra, porém, os manifestantes foram detidos pelos organizadores da passeata, que haviam determinado o trajeto e orientou-os a voltar e seguir pela Santa Cruz em direção à General Telles.Já na saída houve gritos de "queremos justiça", "Preta" e muitas palmas ao passar pelo bar Bolicho, onde começou o episódio de 9 de março. Na frente da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), pela Gonçalves Chaves, as palavras de ordem mudaram para "fora assassino", "cadeia" e "abaixo a impunidade".A passeata que movimentou o centro da cidade e concentrou curiosos pelas calçadas deslocou-se até a Catedral São Francisco de Paula, onde muitos dos participantes se dispersaram. Dali, chegou à praça Coronel Pedro Osório e posicionou-se ao redor do chafariz, onde os manifestantes fizeram um minuto de silêncio a Preta, entoaram o Hino Nacional e fizeram a Oração de São Francisco, protetor dos animais.Emocionadas, algumas pessoas exigiam saber o nome dos rapazes envolvidos e pediam para ver suas fotos. Embora tivessem conhecimento da identidade dos principais suspeitos, os organizadores não revelaram seus nomes, seguindo instruções da Polícia. "Precisamos esperar. Nós vamos dizer os nomes, mas não agora", argumentou um deles. Nem todos, no entanto, ficaram convencidos. A manifestação terminou depois de alguns discursos e a promessa conjunta de não deixar o assunto cair no esquecimento.
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Fonte: Diário Popular de 18/04/2005

Folha de São Paulo: Moradores de Pelotas e de Porto Alegre protestam contra morte de cachorra

da Folha de S.Paulo
da Folha Online
Moradores de Pelotas (271 km de Porto Alegre) e de Porto Alegre realizaram neste final de semana duas passeatas para protestar contra a morte de uma cachorra. Uma das passetas, realizada ontem em Pelotas, reuniu cerca de 3.000 pessoas, segundo os organizadores. A outra aconteceu hoje em Porto Alegre e contou com a presença de cerca de 100 pessoas.Preta, como era chamada a cadela de um ano e três meses, foi amarrada a um carro, com uma corda, por três homens e arrastada por ao menos seis quadras, conforme informações de testemunhas do crime à polícia.A atrocidade, ocorrida na madrugada de 9 de março, chocou a população da cidade. Durante a manhã daquele dia foram recolhidas partes do corpo de Preta, que estava prenha.De acordo com o relato do delegado Osmar Silveira dos Anjos, três suspeitos de ter praticado o crime já foram identificados. "Eles negaram a participação no ato, mas continuamos investigando." Um veículo também foi apreendido.Segundo uma das organizadoras da passeata, Gabriela Lopes, 30, outra manifestação está marcada para o dia 8 de maio. "Nesta data fará quase dois meses da morte da Preta. Queremos justiça."Silveira dos Anjos se negou a revelar os nomes dos suspeitos e a marca do carro apreendido em razão de, segundo ele, a investigação poder ser prejudicada com o vazamento das informações.Se comprovada a participação dos três suspeitos na morte da cadela, o trio será indiciado por crime contra o meio ambiente e poderá, se condenado, cumprir pena de três meses a um ano de detenção, declarou o delegado.BarbáriePreta morava nas ruas e era cuidada por moradores de Pelotas. "Ela se alimentava aqui [loja de animais] e ia embora à noite", disse Michele Silva, 29, que tratava da cachorra.Na madrugada do crime, Silva relatou ter visto um Ford Ka, azul, arrastando Preta pelas ruas. "Corremos, vimos que ela estava sendo puxada, chamamos a Brigada [polícia militar gaúcha], mas não conseguiram localizar o veículo."Para ela, que é formada em zootecnia, o que fizeram com Preta foi uma barbárie "É algo jamais visto. O ser humano fazer uma coisa dessas, com um animal que não tem culpa de nada, esperando filhotes?"Um site criado na internet (http://www.justicaparapreta.blogspot.com) conta a história de Preta e pede punição para os autores do crime.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u108042.shtml

Folha Online: Moradores de Pelotas fazem passeata para protestar contra morte de cachorra

JOSÉ EDUARDO RONDON da Agência Folha
Moradores de Pelotas (271 km de Porto Alegre) realizam neste sábado uma passeata para protestar contra a morte de uma cachorra.Preta, como era chamada a cadela de um ano e três meses, foi amarrada a um carro, com uma corda, por três homens e arrastada por ao menos seis quadras, conforme informações de testemunhas do crime à polícia.A atrocidade, ocorrida na madrugada de 9 de março, chocou a população da cidade. Durante a manhã daquele dia foram recolhidas partes do corpo de Preta, que estava prenha.De acordo com o relato do delegado Osmar Silveira dos Anjos, três suspeitos de ter praticado o crime já foram identificados. "Eles negaram a participação no ato, mas continuamos investigando." Um veículo também foi apreendido.Silveira dos Anjos se negou a revelar os nomes dos suspeitos e a marca do carro apreendido em razão de, segundo ele, a investigação poder ser prejudicada com o vazamento das informações.Se comprovada a participação dos três suspeitos na morte da cadela, o trio será indiciado por crime contra o meio ambiente e poderá, se condenado, cumprir pena de três meses a um ano de detenção, declarou o delegado.BarbáriePreta morava nas ruas e era cuidada por moradores de Pelotas. "Ela se alimentava aqui [loja de animais] e ia embora à noite", disse Michele Silva, 29, que tratava da cachorra.Na madrugada do crime, Silva relatou ter visto um Ford Ka, azul, arrastando Preta pelas ruas. "Corremos, vimos que ela estava sendo puxada, chamamos a Brigada [polícia militar gaúcha], mas não conseguiram localizar o veículo."Para ela, que é formada em zootecnia, o que fizeram com Preta foi uma barbárie "É algo jamais visto. O ser humano fazer uma coisa dessas, com um animal que não tem culpa de nada, esperando filhotes?"Para a passeata, Silva informou que foram feitas cerca de 300 camisetas estampando a foto de Preta. A manifestação deve percorrer as ruas nas quais a cachorra foi arrastada e terminar em frente à catedral de PelotasUm site criado na internet (http://www.justicaparapreta.blogspot.com) conta a história de Preta e pede punição para os autores do crime.
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u107980.shtml

Notícia veiculada no Fantástico - Rede Globo- 17/04/2005

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,AA948458-4005-290595-0-17042005,00.html

Protesto contra assassinato da cadela Preta

Uma multidão saiu às ruas de Pelotas, no Rio Grande do Sul, para protestar contra três estudantes universitários, acusados de matar, com requintes de crueldade, a cadela vira-lata Preta.
A mobilização tomou conta das ruas de Pelotas, no Rio Grande do Sul. “Queremos justiça”, gritavam os manifestantes em um protesto. Entre tantos na multidão, poucos conheciam a cadela Preta. Mas todos se uniram à causa.
“Para mim, a violência é a última coisa. Em primeiro lugar é a paz”, afirmou uma senhora, com seu cachorro no colo.
Preta vivia pelas ruas. Ganhava comida e o carinho dos moradores do Centro da cidade. Tudo mudou na madrugada do dia 09 de março.
Testemunhas dizem que alguns jovens escutavam música e bebiam em uma calçada. Três deles pegaram Preta e a amarraram no pára-choque de um carro.
A cachorrinha teve muitos ferimentos e morreu. Estava grávida. A crueldade virou caso de polícia. Três estudantes universitários, com idades entre 20 e 24 anos, estão sendo investigados.
Um abaixo-assinado, que começou em Brasïlia, já reuniu mais de 12 mil assinaturas. O caso também foi parar no maior site de relacionamentos da internet.
O inquérito deve ser concluído no fim de abril.

Professor porto-alegrense faz alerta -Diário Popular 18/04/2005

Vindo de Porto Alegre especialmente para a manifestação, o professor de Educação Física Gebran Araújo Zogbi, 41, que há 20 anos recolhe e trata animais de rua, disse estar comovido com o ato. "A passeata é pacífica, como são os cachorros de rua. É com movimentos como este que se pode fazer cumprir a lei", disse.No final do protesto, no chafariz da praça Coronel Pedro Osório, quando falou aos manifestantes, Zogbi alertou para o que ele acredita ser um grave erro da polícia. "Eles estão tratando o caso como se fosse um crime ambiental. Como os cães não fazem parte da fauna brasileira, o processo pode ser desqualificado mais adiante. O crime deve ser enquadrado como maus-tratos", argumentou.

Reportagem no Fantástico

O Fantástico (Rede Globo) acabou de noticiar o ocorrido com a Preta.
A mídia está conosco nessa, mas não podemos parar, até que os culpados sejam apresentados à sociedade e julgados pelo crime que cometeram.

Continue nessa! Mande emails, ligue para os responsáveis, peça justiça!

domingo, abril 17, 2005

Morte da cadela Preta também mobiliza porto-alegrenses

Dezenas de pessoas realizaram protesto neste domingo na Redenção (fotos da passeata no link http://sobreascoisas.tripod.com.br/fotos.htm )
Depois da passeata que percorreu as ruas de Pelotas no sábado, foi a vez dos porto-alegrenses mostrarem sua indignação com os maus-tratos que levaram à morte da cadela Preta no mês passado. Neste domingo, dia 17, dezenas de pessoas se reuniram ao Parque Farroupilha (Redenção) para pedir por justiça, em ação organizada pela pedagoga Aletea Kurtz, de 30 anos. Preta estava prenhe e ganharia seus filhotes neste mês. Ela foi amarrada por em uma corda no pára-choque de um veículo e arrastada por mais de seis quadras de Pelotas. Os três suspeitos foram indiciados por crime ambiental. A pena pode variar entre três meses e um ano de prisão.
As informações são do jornal Zero Hora.
http://www.clicrbs.com.br/clicnoticias/jsp/default.jsp?tab=00002&newsID=a828165.htm&subTab=00010&uf=1&local=1&l=&template=

Passeata pede justiça pela morte da cadela Preta

Fotos da Passeata em http://www.clicrbs.com.br/clicnoticias/jsp/default.jsp?tab=00002&newsID=a828003.htm&subTab=00010&uf=1&local=1&l=&template=#


Mais de mil pessoas vestindo preto e carregando faixas com pedidos de justiça pela morte da cadela Preta realizaram caminhada em Pelotas, no sul do Rio Grande de Dul, na tarde deste sábado, dia 16. O animal foi morto por jovens na madrugada do dia 6, ao ser amarrado ao pára-choque de um veículo e arrastado por mais de cinco quadras.Além de moradores de Pelotas, caravanas de Caxias, Porto Alegre, Rio Grande, Santa Maria e outros municípios gaúchos participaram da manifestação que percorreu o trajeto feito pelo veículo com a cadela arrastada, além de outras ruas centrais da cidade. Muitas pessoas levaram também seus animais de estimação para o protesto que terminou na Praça Coronel Pedro Osório. No local, foi realizado um ato, em que representantes de Oranizações-Não-Governamentais (ONGs) e entidades de proteção aos animais fizeram discursos emocionados para os demais participantes. O hino brasileiro foi cantado e preces foram realizadas para a cadela.


E amanhã é em PORTO ALEGRE - Na redenção, as 16hs no Expedicionário! Todos lá! Vamos continuar mostrando essa união em busca da justiça pela Preta!