Para entrar em contato, escreva para justicaparapreta@gmail.com



Para ver o vídeo sobre a Verdade sobre os Pibulls, acesse o post aqui.

sábado, maio 14, 2005

Absurdo!!!

Absurdo!

Foi publicado quinta, no Diário Popular, na seção “Espeto Corrido” (http://www.diariopopular.com.br/12_05_05/espeto_corrido.html), uma nota de, no mínimo, muito mau gosto:
"Au au
Fatalidade. Assim o Espeto classifica o acontecido ontem pela manhã, na vila Governaço, quando um pitbull atacou e matou uma criança de um ano e quatro meses. E agora, teremos passeata em protesto pelo acontecido? Alguma loja que vende roupa e comida para bebê vai aproveitar a ocasião? "


Prezado senhor JOSÉ RICARDO CASTRO, seu comentário no DIÁRIO POPULAR é estúpida, ignorante,e tão irracional quanto o ato destes que massacraram a cadelinha PRETA. O SENHOR FOI TREMEMDAMENTE CRUEL. SEJA MAIS HUMANO, SEMPRE É TEMPO.
Me admira muito uma nota desse conteúdo sair num jornal como o Diário Popular, que sempre se mostrou sério e competente no que faz.


E hoje, sábado, O CARA DO DIARIO POPULAR ESCREVE NOVAMENTE!!!!!
VEJAM SÓ: http://www.diariopopular.com.br/14_05_05/espeto_corrido.html
Espeto II
Pois, também, não é que o Espeto está num destes sites que clama por justiça em função da brutal morte da cadela Preta. Recebe críticas, óbvio. Não concordam com o que foi escrito sobre a passeata e comentários. Nada comentam sobre os desmandos que ocorrem diariamente contra os seres humanos não só aqui, mas em todo o mundo. A caravana passa...


Vamos mandar emails para o jornal!, mostrando nossa indignação!
gilvan@diariopopular.com.br

Polícia: Juíza aceita pedido de cisão do processo no Caso Preta

A juíza da 4ª Vara Criminal de Pelotas, Sônia Pereira, deferiu ontem o pedido do Ministério Público (MP) para a cisão do processo que apura o Caso Preta. Com a decisão, a parte do inquérito que trata dos maus-tratos contra a cadela de rua amarrada ao pára-choque de um Ford/Ka e arrastada por cinco quadras no centro da cidade, deve ser redistribuída ao Juizado Especial Criminal.A cisão do processo é justificada pela competência para julgar os crimes. Enquanto Marcelo D´Ávila, de 23 anos, foi denunciado por falso testemunho, Alberto Conceição da Cunha Neto, 21 anos, Fernando Carvalho, 22 anos e Marcelo Schuch, de 21 anos, foram indiciados pela polícia com base na Lei de Crimes Ambientais, como supostos autores dos maus-tratos à cadela. Na tarde de ontem o processo continuava no Cartório da 4ª Vara Criminal. Segundo a escrivã Cleunice Faget, só após a retirada de fotocópias o inquérito será encaminhado para redistribuição. A expectativa é de que na próxima semana o procedimento sobre os maus-tratos chegue à Promotoria Especializada em Defesa Comunitária. Caberá então ao promotor Paulo Charqueiro decidir se denuncia ou não os três estudantes.D`Ávila foi denunciado na última quarta-feira pela promotora da 4ª Vara Criminal, Aljacira Terra. Na avaliação do MP ele teria mentido à polícia para inocentar os três amigos.

quinta-feira, maio 12, 2005

Requerimento de Expulsão da UFPEL

Ajude!
Isso é muito importante para reforçar o trabalho que já foi feito pela SOS Animais, que entregou o requerimento de expulsão dos criminosos à UFPEL.
Um dos criminosos (o que prestou falso testemunho) está no último ano de Direito da UFPEL. Seria justo ele se formar????
Envie emails diariamente para os membros da administração da universidade:
Reitor: Prof. Antonio Cesar Goncalves Borges acborges@ufpel.edu.br
Vice-Reitor: Prof. Telmo Pagana Xavier telmotpx@ufpel.edu.br
CPPD - Comissão Permanente de Pessoal Docente - Fernando L. Caprio da Costa fccaprio@ufpel.edu.br
CPPTA - Comissão Permanente de Pessoal Técnico-Administrativo - Carmem Regina Silveira Nogueira regina@ufpel.edu.br
CPPAD - Comissão Permanente de Processos Administrativos - Secretário: Luis César Saldanha da Silva saldanha@ufpel.edu.br

Modelo de Email para a UFPEL:

Meu nome é .... , sou (profissão), residente em (cidade), (estado). A finalidade desta mensagem é solicitar que essa instituição participe da punição social aos assassinos da cachorrinha Preta, covardemente trucidada por alunos dessa Universidade. Já tenho conhecimento de que foi enviado a V.Sas. requerimento pedindo a expulsão desses criminosos, mas gostaria de reforçar que a sociedade civil está realmente indignada com a brutalidade gratuita e anseia pela punição dos culpados em todos os sentidos - jurídica e socialmente falando.
Assim como eu, milhares de pessoas no Brasil e no mundo repudiam a impunidade, estão atentas aos fatos e aguardam uma resposta à altura das autoridades locais, bem como da Universidade Federal de Pelotas.
Acredito que uma universidade não deve abrigar assassinos em seu seio. Um assassino é um assassino, independentemente de quem seja a vitima. Rapazes como esses atearam fogo no índio pataxó em Brasília, estão lembrados?
Portanto, creio que seria muito ruim para a imagem desta renomada instituição permitir que esses marginais, responsáveis por um ato de extrema barbaridade e covardia, continuem vinculados a essa instituição e venham a exibir no futuro um certificado de formação emitido por essa Universidade. Não punir esses elementos significa compartilhar de suas idéias, defender seus atos e protegê-los das conseqüências.
O que eu e a sociedade gostaríamos de ver é que não haverá tolerância ou incoerências por parte de uma Universidade, que por obrigação moral deve ter por princípio defender a vida, em todas as formas criadas por Deus.
Certo (a) de que darão especial atenção ao caso assino abaixo,
(nome)

Requerimento de Expulsão da UCPEL

Ajude! Isso é muito importante para reforçar o trabalho que já foi feito pela SOS Animais, que entregou o requerimento de expulsão dos criminosos à UCPEL.

Envie emails diariamente para os membros da administração da universidade:
Chanceler Dom Jayme Henrique Chemello - domjayme@phoenix.ucpel.tche.br
Reitor Prof. Alencar Mello Proença - amepro@phoenix.ucpel.tche.br
Pró-Reitora de Graduação Profa. Dra. Myriam Siqueira da Cunha - myriam@atlas.ucpel.tche.br
Pró-Reitor Administrativo Bacharel Carlos Ricardo Gass Sinnott - crgsctb@phoenix.ucpel.tche.br
Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Prof. Dr. William Peres - william@phoenix.ucpel.tche.br

Modelo de Email para a UCPEL:
Meu nome é .... , sou (profissão), residente em (cidade), (estado). A finalidade desta mensagem é solicitar que essa instituição participe da punição social aos assassinos da cachorrinha Preta, covardemente trucidada por alunos dessa Universidade. Já tenho conhecimento de que foi enviado a V.Sas. requerimento pedindo a expulsão desses criminosos, mas gostaria de reforçar que a sociedade civil está realmente indignada com a brutalidade gratuita e anseia pela punição dos culpados em todos os sentidos - jurídica e socialmente falando.
Assim como eu, milhares de pessoas no Brasil e no mundo repudiam a impunidade, estão atentas aos fatos e aguardam uma resposta à altura das autoridades locais, bem como da Universidade Católica de Pelotas. Acredito que uma universidade católica não deve abrigar assassinos em seu seio. Um assassino é um assassino, independentemente de quem seja a vitima. Rapazes como esses atearam fogo no índio pataxó em Brasília, estão lembrados?
Portanto, creio que seria muito ruim para a imagem desta renomada instituição permitir que esses marginais, responsáveis por um ato de extrema barbaridade e covardia, continuem vinculados a essa instituição e venham a exibir no futuro um certificado de formação emitido por essa Universidade. Não punir esses elementos significa compartilhar de suas idéias, defender seus atos e protegê-los das conseqüências.
O que eu e a sociedade gostaríamos de ver é que não haverá tolerância ou incoerências por parte de uma Universidade Católica, que por obrigação moral deve ter por princípio defender a vida, em todas as formas criadas por Deus.
Certo (a) de que darão especial atenção ao caso assino abaixo,
(nome)

MP indicia mais um no caso da morte da cadela Preta

Rapaz teria mentido para tentar inocentar amigos
O Ministério Público de Pelotas denunciou nesta quarta, 11, o estudante Marcelo Oliveira D'Ávilla, de 23 anos, por falso testemunho no caso da cadela Preta.
O rapaz teria mentido à polícia na tentativa de inocentar os amigos Fernando Siqueira Carvalho, de 22 anos, Marcelo Ortiz Schuch e Alberto Conceição da Cunha Neto, ambos de 21 anos, indiciados no inquérito como autores dos maus tratos contra o animal.
Como o crime atribuído ao trio é considerado de pequeno potencial ofensivo, a promotora Aljacira Terra pediu à Justiça a cisão do processo. Se a solicitação for aceita pela juíza da 4ª Vara Criminal, Sônia Pereira, o inquérito será enviado à Promotoria Especializada em Defesa Comunitária. Caberá então ao promotor Paulo Charqueiro a decisão se denuncia ou não os três jovens.
Vira-lata criada nas ruas, Preta teria sido amarrada ao pára-choques de um Ka e arrastada por cinco quadras, na madrugada de 9 de março.
As informações são de Zero Hora.

quarta-feira, maio 11, 2005

Ajude-nos nesta mobilização!!

Após ficarmos sabendo que muitas escolas estão abordando o caso da Preta em sala de aula, surgiu a seguinte idéia:
Que crianças façam desenhos e/ou cartinhas sob o título "Justiça para Preta. Queremos um futuro melhor e sem violência" e que sejam enviados para a Promotoria Criminal de Pelotas e para o Fantástico.
Qualquer criança pode participar, seja em sala de aula, seja em casa. Leve a idéia a sua escola, à escola de seus filhos, irmãos, etc. Você também pode fazer uma cartinha em nome do seu bichinho de estimação, enviando junto uma foto dele.
Esta mobilização precisa ser rápida, pois o inquérito ficará poucos dias na promotoria, o ideal é que as cartas e desenhos sejam enviados até o final desta semana.
Seguem os endereços para envio das cartinhas:
Promotoria Criminal de Pelotas
A/C Promotor responsável pelo caso Preta
Rua 29 de Junho, 80
Pelotas, RS
Cep 96085-000

Fantástico
A/C Equipe de Produção
Rua Jardim Botânico, 266
Rio de Janeiro, RJ
Cep 22461-000

Requerimento de Expulsão da UFPEL e UCPEL

Agora que foi entregue também à UFPEL o requerimento solicitando a expulsão dos assassinos que estudam nestas universidades, pela ONG SOS Animais, vamos enviar emails pra eles também, pedindo a expulsão dos assassinos da Preta, e vamos continuar enviando diariamente, para os endereços abaixo:
UCPEL:
Chanceler Dom Jayme Henrique Chemello - domjayme@phoenix.ucpel.tche.br
Reitor Prof. Alencar Mello Proença - amepro@phoenix.ucpel.tche.br
Pró-Reitora de Graduação Profa. Dra. Myriam Siqueira da Cunha - myriam@atlas.ucpel.tche.br
Pró-Reitor Administrativo Bacharel Carlos Ricardo Gass Sinnott - crgsctb@phoenix.ucpel.tche.br
Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Prof. Dr. William Peres - william@phoenix.ucpel.tche.br

UFPEL:
Reitor: Prof. Antonio Cesar Goncalves Borges acborges@ufpel.edu.br
Vice-Reitor: Prof. Telmo Pagana Xavier telmotpx@ufpel.edu.br
CPPD - Comissão Permanente de Pessoal Docente
Fernando L. Caprio da Costa fccaprio@ufpel.edu.br
CPPTA - Comissão Permanente de Pessoal Técnico-Administrativo
Carmem Regina Silveira Nogueira regina@ufpel.edu.br
CPPAD - Comissão Permanente de Processos Administrativos
Secretário: Luis César Saldanha da Silva saldanha@ufpel.edu.br

Segue uma sugestão de mensagem a ser enviada:

Prezados Senhores

Sou de [Nome da Cidade e Estado] e a finalidade deste e-mail é para solicitar por parte desta instituição a punição dos assassinos da cachorrinha Preta de sua Universidade. Já temos conhecimento de que foi enviado a vocês o requerimento pedindo a expulsão desses criminosos, mas gostaríamos de reforçar que a sociedade realmente está indignada e quer a punição em todos os sentidos contra os culpados.

Assim como eu, milhares de pessoas no Brasil e no mundo estão atentos aos fatos e aguardam uma resposta das autoridades e agora por parte da Universidade. Acreditamos que seria muito ruim para a sua imagem ter seu nome vinculado a estas pessoas que, sem motivo algum, cometeram um ato bárbaro e covarde. Não punir estes alunos seria compartilhar de suas idéias e defender seus atos.

O que a sociedade gostaria de ver é que não haverá tolerância por parte da universidade como houve no caso do estudante Edison Tsung Chi Hsueh que morreu afogado em 1999 em um trote na USP e nada foi feito. Um dos culpados se formou e agora exerce a profissão de médico, confiaria seus familiares a um deles?



Certos de que darão especial atenção ao caso assino abaixo,



[Nome]

Coluna da jornalista Martha Medeiros - Zero Hora 11/05/2005

Autoridade incompetente
Quem é que manda? Quem é o chefe? O responsável? Ninguém sabe. As lideranças nunca estiveram tão desprestigiadas. A democracia nos habituou a questionar ordens, a fazer valer nossa opinião, a exigir espaço para nossas reivindicações, e hoje todos se fazem ouvir. Como tem que ser. Mas isso não é motivo para fragilizar certas hierarquias.
A revista Veja desta semana relata uma séria crise nas escolas: os alunos já não dão a mínima para seus professores. Não que esta rebeldia seja novidade. Estudantes, não importa a classe social, sempre foram provocadores. Mas alguns passam por cima de certos limites e transformam a sala de aula numa tribo sem cacique. Me vem à lembrança agora dois filmes que trataram sobre este mesmo assunto: Ao Mestre com Carinho, um clássico de 1966, com Sidney Poitier, e Mentes Perigosas, de 1995, com Michelle Pfeiffer. Estes filmes, no entanto, mostravam a agressividade estudantil aliada a problemas sociais como alcoolismo, drogas, desemprego, racismo, tudo o que impede as pessoas de avançarem. O que está acontecendo fora das telas é um pouquinho diferente: os alunos que hoje atiram objetos nos professores, que os tratam aos palavrões e que se recusam a cumprir prazos não são delinqüentes - ao menos não seriam qualificados como tal pelo IBGE. São apenas crianças e adolescentes que não fazem a mínima idéia do que seja autoridade.
O problema começa na família, mas quem vai segurar a onda da pirralhada? Ué, você, que é o homem da casa - responde a mãe pro pai. Eu não: você, que passa mais tempo com eles - responde o pai pra mãe. E, neste jogo do empurra, todo mundo perde. Perde a razão, o controle, o respeito. Se há filhos que têm o costume de mandar os pais para aquele lugar, inclusive fazendo gestos obscenos, por que não iriam fazer o mesmo com um professor que nem parente é?
Para tudo há uma primeira vez. A primeira vez que um filho levanta a voz, que chama os pais disso e daquilo, que não obedece a uma ordem. Se na primeira vez, ainda criança, ele não tiver a mesada cortada ou ficar um dia sem computador - qualquer castigo, menos violência -, aí desanda. Haverá uma segunda, uma terceira, uma quarta vez, e ele jamais descobrirá que precisa aprender certas regras de convivência e que não é dono do mundo. Ditadura? Sem melodrama. Educação, chama-se isso. Sem ela, continuaremos entregando para a sociedade garotos e garotas que incendeiam mendigos, afogam calouros em trotes universitários, arrastam animais pelo pára-choque e que um dia sentirão o amargo gosto do fracasso - com melodrama, agora - por não terem tido a chance de virar cidadãos.

terça-feira, maio 10, 2005

Advogados dos criminosos

RENATO LUIZ MELLO VAROTO OAB 5.735 Fone 53-228-2119 e-mail renatov.sul@terra.com.br Advogado, jornalista e professor aposentado da Universidade Federal de Pelotas/RS
HENRIQUE GOMES BOABAID OAB 28.167 Fone 53-229-2958
Este ainda não encontramos informações

Filho do advogado RENATO LUIZ MELLO VAROTO já foi preso???
Veja no site do Diário Popular, de Pelotas, do dia 22/02/2005: http://www.diariopopular.com.br/22_02_05/gq210205.html22/02/2005A BM de Pelotas prendeu na tarde de ontem Renato Luiz Mello Varoto Filho, de 26 anos, suspeito de participação no furto do rádio de um Ford/Ka, que estava estacionado na rua Major Cícero, esquina Félix da Cunha, no Centro. Testemunhas que flagraram o arrombamento do veículo anotaram a placa da moto em que dois homens fugiram e repassaram à BM. A prisão aconteceu no Passeio 8 do Navegantes II. Varoto teria sido reconhecido pela vítima como o condutor da moto. O rádio do Ford/Ka não foi recuperado. O outro suspeito conseguiu fugir.

O caso Preta agora está na Promotoria Criminal de Pelotas, que decidirá se os acusados serão ou não processados.
Vamos continuar mostrando nossa força!
Envie cartas e telefone, pedindo justiça!
Fone (53) 279-3555.
Endereço para correspondência:
Promotoria Criminal de Pelotas
Rua 29 de Junho, 80
Pelotas, RS
Cep 96085-000
Envie e-mail:
mppelotas@mp.rs.gov.br

Histeria Coletiva???

É lamentável que um advogado tenha feito tal declaração. É lamentável também que o Dr (será???) tenha se formado em advocacia, pois ao fazer juramento, prometeu defender a VERDADE, SEMPRE. Como ele pode afirmar que não houve crime e nem sabe se a Preta morreu naquelas circunstâncias? O crime tem várias testemunhas, meu caro! Quem sobreviveria sendo arrastado por um carro durante 5 quarteirões?? E que tal fazermos um teste??? Arrastamos seus clientes e o senhor pelos 5 quarteirões que a Preta foi arrastada para provarmos que ela morreu, sim!
Não estamos numa histeria coletiva como o senhor disse, mas sim estarrecidos pelo tamanho da crueldade que esses monstros assassinos que você está defendendo praticaram contra um pobre animal, indefeso e amigos de todos, sem nenhum sentimento de piedade. Nós somos pessoas de bem, com sentimentos e sabemos que uma vida tem que ser respeitada.

segunda-feira, maio 09, 2005

Manifestantes recordaram a morte da cadela Preta

Correio do Povo - 09/05/05

Uma manifestação no Brique da Redenção, em Porto Alegre, lembrou, ontem à tarde, que há dois meses a cadela de rua Preta foi morta no centro Pelotas. Os defensores da punição para os acusados de amarrar Preta no pára-choque de um carro e arrastá-la por seis quadras, até a morte, escolheram o Dia da Mães para voltar à rua. Preta estava prenhe quando foi morta Com cartazes, faixas, camisetas com a fotografia de Preta e a palavra justiça, pessoas de todas as idades pediram proteção aos animais e mais rigor na legislação para casos como esse.

Entre os manifestantes estavam três pessoas de Pelotas que viram Preta ser, primeiramente, amarrada por oito a nove jovens a um poste próximo ao bar onde o grupo se divertia. Michele Silva, que denunciou o crime, destaca que o fato de os restos do animal e das crias terem desaparecido não impede que os culpados sejam punidos, pois há 17 testemunhas. Ela pretende ir a Brasília, em junho, para entregar um dossiê do caso ao presidente Lula e pedir mudança na legislação, para que a pena seja prisão em regime fechado. A Polícia indiciou quatro estudantes por envolvimento na morte da cadela.

Mobilização por Preta não morreu

Diário Popular de Domingo 08/05/05

Álvaro Guimarães
O indiciamento de quatro estudantes no Caso Preta não pôs um ponto final nas mobilizações dos protetores de animais. A partir de agora, os organizadores do movimento que pede a punição dos responsáveis pela morte da cadela - arrastada amarrada a um carro pelo centro de Pelotas, em março - se preparam para voltar às ruas para pedir penas exemplares aos indiciados. Na próxima semana deverá ser marcada a data de uma nova passeata, que deverá ter como ponto final o prédio do Ministério Público, na avenida Ferreira Viana. "Não vamos parar por aqui. Agora queremos que o promotor denuncie os acusados e peça a pena máxima", confirma a comerciante Michele Dal Forno, líder do movimento.

NA ESTRADA

Os integrantes do movimento também se preparam para uma luta ainda maior: a alteração das penas dos crimes praticados contra animais. A idéia é gerar uma pressão para que a Lei 9.605/98, que trata de crimes ambientais e em seu parágrafo 32 versa sobre maus-tratos a animais, tenha a pena de detenção (que pode ser cumprida em regime semi-aberto ou aberto) modificada para prisão em regime fechado. "Queremos que gente assim vá para a cadeia", defende a comerciante. O primeiro passo para isso será participar da passeata que será realizada em Porto Alegre, neste final de semana. Mas a idéia é ir mais longe, ou seja, direto para Brasília. Um grupo de defensores dos direitos dos animais já prepara uma viagem à capital federal em junho. O objetivo é pressionar, ao vivo, os parlamentares para que dêem início às discussões necessárias para alterar a lei.

REPERCUSSÃO

O país continua repercutindo o crime registrado em Pelotas. O caso da cadela Preta mobilizou dia 1º de maio centenas de pessoas no Rio de Janeiro, que percorreram em passeata a praia de Copacabana. Assim como ocorreu em Pelotas, os cariocas portaram faixas e cartazes e levaram ainda reportagens sobre o crime.